segunda-feira, 8 de junho de 2015

Violência Urbana no Brasil e Acre


A Violência Urbana: Produto da Impunidade, da Pobreza e Ineficiência do Estado. Nos últimos anos, temos visto um alargamento da violência nos grandes centros urbanos de nosso país. A violência cresce de forma assustadora, pois a impunidade, solo propício para formar grupos de criminosos organizados, aliado à pobreza e juntamente com o déficit do Estado na promoção de políticas públicas de segurança, que atendam a necessidade da demanda crescente da população, causa esse universo de violência. Todos nós somos sabedores, e não podemos descartar que a impunidade assola o país. Tanto que são comuns, hoje em dia, a formação de grupos organizados do crime, que aterroriza a sociedade civil e órgãos institucionais do país, tipo: PCC, Comando Vermelho e outros. Nada é feito no sentido de punição aos autores dessas ações. Assim, não podemos descartar que a impunidade seja um elemento estimulador, para que a criminalidade aumente. Essa impunidade dá-se deste às esferas administrativas e mandantes que poderiam dá bons exemplos, e pelo contrário, costumeiramente mete-se em ilícitos diversos, e não são devidamente punidos. Como acontece com a impunidade nas esferas bem abaixo. Está claro que há ineficiência do Estado, que não consegue elaborar uma legislação mais eficaz, e pô-la em prática eficientemente. Existe ainda falta de políticas de segurança pública mais eficaz, guarnecedoras das fronteiras contra o narcotráfico. Ainda que sem pese outros fatores causadores de violência urbana no Brasil, também não podemos negar que a pobreza e o desnível social, não contribua para essa situação de violência, sem limite, em nossas principais cidades. O Brasil é um dos países com mais desigualdades, no âmbito social do mundo, de forma que existe um abismo que separa os econômico, social e culturalmente mais providos, dos que são totalmente desprovidos. Observa-se, por tudo isso, também que o Estado deixa muito a desejar, no se refere a procurar reverter esse quadro. Gera-se com isso, uma grande camada de marginalizados. Solo propício, em meio à exclusão, ao preconceito, à miséria e ao desajuste familiar, que tudo agregado forma um ambiente fértil para que surja a cultura da violência, manifestada de várias maneiras em nossa sociedade. Isto posto, somos levados a crê que a violência urbana cresce em função da miséria, da pobreza e da ineficiência estatal em punir adequadamente. Assim, para haver pelo mesmo uma maior contenção desse nível de violência, tem-se necessariamente que bater de frente na questão social, na questão da impunidade e elaboração de medidas de segurança preventivas e repressivas, de forma que somente quando passamos por mudanças na estrutura legislativa, penal e sócio-econômica do país, é que esta situação se amenizaria. e além da verdade, enquanto tivermos 15% dos mais ricos, sendo detentores de mais de 60% da riqueza do país, teremos sempre que conviver esse aumento incessante da violência em nosso país.
Para efeito de exemplificação, ou estudo de caso podemos citar o   bairro Cidade Nova em Rio Branco-Acre, onde resido que podemos dizer quer é quase uma periferia. Formado em parte por invasões, sujeitos a alagação e a violencia cotidiana. Este bairro e tantos outros que veio de formação nas décadas de 70 e 80, e as invasões mais novas estão acometidas de violencias, fruto de carencias de direitos de uma melhor infra-estrutura. Não existindo praticamente uma política pública que desfaça as desigualdades sociais, todo dias existem amontoados de criancças e adolescentes ao léu, com tempo ocioso e muitas vezes barriga vazia. Não dá outra: são atraídos para o trafíco e outras bandidagens. Daí ser a violencia como estratégia de sobrevivencia. O é que existe traficantes tomando o espaço que o poder público não ocupa com projetos, lazer, educação, trabalho. Costumeiramente merrem jovens e hoje morreu um a assassinado a balas. em acertos de contas, provavelmente...
O Estado na gestão do PT no Acre já a quase 20 anos não ttem conseguido desenvolver o estado, poucos são os projetos com esse intento e com sucesso. Por outro lado, o presídios está cheio, os centros de internações de jovens criminosos também.
A violencia em Rio Branco é o pão de cada dia. Se não vejamos o aumento das estatisticas do crime em nossa cidade.
Enquaanto isso, ouvimos pacientemente que a vida está melhorando, talvez para os que entraram nos quase miliares de cargos comissinados com valores absurdos, além de duplo recebimento de ordenados exacerbados.
A verdade é que por mais que que queira omitir nos meios de comunicação a mando do governo, esse governo não pegou o eixo da segurança, de uma política com trasversalidades em projetos comuns de desenvolvimento em: Educação, Saúde, Cultura, Lazer e Emprego.
Podemos dizer que as coisas já sairam controle mesmo. Eis Faroeste. E não há uma acão e planejamentos que fuja das vaidades e burocratismo de cada instituição comptetente, tampouco um bom envolvimento sa sociedade civil, por falta de estímulos. Mas a violencia não perdoa podendo até monta um estado paralelo e como diria o poeta: para o ser humano "sua vida é o trabalho e sem o seu trabalho , ele morre e mata..."

terça-feira, 2 de junho de 2015

Bairros de Rio Branco: “Todos Iguais, Mas Uns Mais iguais Que Outros”

O bairro é a parte da cidade formando por um conjuntos de ruas, casas, comércios diversos, onde na prática deveria ter  também um conjunto de infraestrutura tal como área de lazer e esporte (praças), além de uma boa estrutura de pavimentação, de rede de esgoto, sede para associação comunitária para debater os reais problemas e buscar resposta junto aos órgãos ou poderes públicos, pena que estes voltam-se com algum olhar de promessa somente em campanhas eleitorais.
Em Rio Branco existem vários bairros chamados periféricos, sendo que estes são os que sofrem mais por falta de garantias sócias. São bairros que têm suas histórias, povoado geralmente nas décadasde 1970 e 1980, impulsionado pela expulsão de seringueiros pelos novos donos dos seringais, no caso os sulistas, já em confronte uns contra os outros. Assim, perdeu ,claro a parte mais fraca, o elo mais fraco, que vão partir para as cidades, sobretudo nesse momento do Alto Acre, inclusive Rio Branco. Vão assim, fazer-se no seu modo de vida, lutando pela sobrevivência, ocupando/invadindo espaços públicos e privados, enfrentando a polícia muitas vezes, alguns até foram mortos nessa luta, como é o caso de líder João Eduardo do
Nascimento que morreu em meio a conquista e formação dos bairros Bahia Velha e nova, hoje Aeroporto Velho I e II.
Pelos arredores do Centro da Cidade ou mesmo bem próximo ao Centro formou-se um aglomerado de casas pobres, trazendo as marcas dos “tapiris” dos seringais, praticamente com as mesmas divisões. Ou seja, existia uma identidade seringueira, hábitos adquiridos nos seringais. E para sobreviverem ocupavam diversas funções; capinadores de quintais, pedreiros, carpinteiros, vendedores ambulantes, babás, diaristas, empregadas domésticas, enfim muito poucos na primeira e até segunda geração conseguiram emprego estável no estado ouprefeitura, ou adquirindo profissões estáveis.
Com o tempo as coisas foram evoluindo, com algumas casas de alvenarias, formação em meio a pobreza de uma quase “classe média”. Mas, entres esses bairros como: Cidade Nova, Quinze, Papoco, Preventório, Sobral, João Eduardo I e II, Palheiral e tantos outros ainda reina a miséria social, favelas ou periferias, falta de ruas pavimentadas, rede de esgotos, o que levam as pessoas a estarem sempre doentes. Até hoje são ruas esburacadas, faltas de postos de saúde, falta de iluminação nas ruas, em fim alguns são bairros castigados pela alagação e ainda são bairro que o ‘”poder público não quer ver’, esquecidos, pois mostram miséria e opulência, principalmente para os localizados no Centre da cidade.
A maioria desses bairros de enchente, alagado quase todo ano têm seus moradores uma estratégia de sobrevivência estarem próximo ao centro, daí podem irem trabalhar a pé, e gastar mesmo com o ônibus, que por sinal tem passagem cara e muita demora. É perto Centro que vão fazer seus costumeiros “bico” de trabalho. No entanto, as cheias do Rio Acre tem castigados muito essa gente sofrida e o Governo por sua vez garante o distanciamento dessas pessoas, levando-as a dita “Cidade do Povo”, com muita propaganda e poucas benfeitorias de fato, além de essas casa não serem nem um terço do que precisa para tirá-los da margem do rio ou vázea. Os serviços lá que segundo disseram que vinham trazepacote(saúde, educação e todos benefícios ficaram até agora só no papel).
A última gestão do prefeito Marcus Alexandre chegou com muita energia até perde-la  por completo. Bem pior que o prefeito anterior que era tido como “gabineteiro”, nosso atual prefeito perdeu os brios , nossas ruas nunca antes tiveram enburacamentos tão violentos. Sem contar que o projeto Ruas do Povo do governador, está mais para buracos e lamas do povo. Pois bem, até agora os principais pontos do Plano de Gestão prometido na eleição vem sendo empurrado com a barriga.

Andando pelas periferias deste as mais antigas até as mais recentes, parece que têm lugares que o estado não chegou, de tão grande ser a violência, a falta de saúde, e apoio tanto do estado como da prefeitura, Vão tratar o povo que têm esses direitos dados assim lá na China!!